segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


O

ano era 1996 e artista plástico paulistano Sérgio Sister andava insatisfeito com suas pinturas.Na época,explorava faixas nas telas,mas sempre sentindo falta de relacioná -las com o espaço.
Sem conseguir encontrar soluçâo para isso,casualmente encontrou caixas de frutas empilhadas na garagem do prédio onde morava .Elas haviam   sido usadas para embalar ladrilhos para  uma reforma e dali seguiriam para o lixo.Ele,no entanto,recolheu todas e ainda passou em  atacadistas de alimentos para  conseguir mais.
Assim foram criadas as caixas ,parte principal da ex posição que será aberta ao público hoje  na Galeria Lemos de Sá,em Nova Lima.São vinte dessa peças além  de um pontalete(semelhante a uma trave de futebol),duas pinturas  em papel e uma ripa.  Todas as  obras  estão conectadas entre si,pois são  derivações umas das outras,fruto de processo de15 anos de investigação foi do artista sobre o tema.A exposição foi montada exclusivamente para a galeria e
Fica aberta à visitação até 20 de setembro.

C
ORES E FORMAS  “As duas  pinturas da ex posição têm relação com as caixas  em tremos de intercâmbio de cores e formato,que é  retangular.
No entanto ,são obras distintas embora tenham sido feitas simultaneamente”,conta  SérgioSister. “Comecei pintando diretamente sobre  as caixas ,mas era muito tosco e elas se deterioram muito  rápido .Passei afazer derivazoês ,tirando as ripas  de vários lados .Dessa forma surgiram as ripas .Por volta  de2005,foi a vez dos pontaletes, usados para suportar lajes
em construção.

Cmo o tempo ,caixas foram deixadas  de lado,mas o mas o artista voutou a elas há cerca de  três anos .A diferença é que  em vez de  de recolhê –las  como descartes passou  a encomendá la  s de um marceneiro,feitas em imbuia(estrutura ) e (tiras)cedrinlho.Com tinta a óleo passou a pintar as partes de caixas  separadamente para,ao final realizar a motagem da  mesma obdecendo critérios  pessoais da cor.

“Essa junção das peças pintadas é uma segunda pintura ,e montagem da exposição,uma terceira .Não dá  para simplesmente colocar uma ao lado da outra .É preciso pensar  a relação entre elas .Como num quadro,o olho
Não pode parar  num único ponto,pois tem  de circular  pelo todo.Do contrário o artista mata a obra.Para isso não acontecer,é preciso trabalhar as compensações de cor entre as partes da caixa e entre as caixas’’,explica.
POR AÍ no total,Sérgio fez cerca de 180 caixas desde 2009.A maioria está  em São Paulo e, coincidentemente ,algumas foram parar no palácio das artes , na capital mineira´como parte  da exposição1911-2011-Arte brasileira e depois ,na coleção Itaú,que está aberta ao público  até 25 de setembro.Em27 de outubro o artista abrirá,na galeria JoséeBienvenu em Nova Lima
Mas sem pontaletes. No momento,realiza estudos para produzir caixas maiores que as atuais.


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