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ano era 1996 e artista plástico paulistano Sérgio Sister
andava insatisfeito com suas pinturas.Na época,explorava faixas nas telas,mas
sempre sentindo falta de relacioná -las com o espaço.
Sem conseguir encontrar soluçâo para
isso,casualmente encontrou caixas de frutas empilhadas na garagem do prédio
onde morava .Elas haviam sido usadas
para embalar ladrilhos para uma reforma
e dali seguiriam para o lixo.Ele,no entanto,recolheu todas e ainda passou
em atacadistas de alimentos para conseguir mais.
Assim foram criadas as caixas ,parte
principal da ex posição que será aberta ao público hoje na Galeria Lemos de Sá,em Nova Lima.São vinte
dessa peças além de um pontalete(semelhante
a uma trave de futebol),duas pinturas em
papel e uma ripa. Todas as obras
estão conectadas entre si,pois são
derivações umas das outras,fruto de processo de15 anos de investigação
foi do artista sobre o tema.A exposição foi montada exclusivamente para a
galeria e
Fica aberta à visitação até 20 de
setembro.
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ORES E FORMAS “As duas
pinturas da ex posição têm relação com as caixas em tremos de intercâmbio de cores e
formato,que é retangular.
No entanto ,são obras distintas
embora tenham sido feitas simultaneamente”,conta SérgioSister. “Comecei pintando diretamente
sobre as caixas ,mas era muito tosco e
elas se deterioram muito rápido .Passei
afazer derivazoês ,tirando as ripas de
vários lados .Dessa forma surgiram as ripas .Por volta de2005,foi a vez dos pontaletes, usados para
suportar lajes
em construção.
Cmo o tempo ,caixas foram deixadas de lado,mas o mas o artista voutou a elas há
cerca de três anos .A diferença é
que em vez de de recolhê –las como descartes passou a encomendá la s de um marceneiro,feitas em imbuia(estrutura
) e (tiras)cedrinlho.Com tinta a óleo passou a pintar as partes de caixas separadamente para,ao final realizar a
motagem da mesma obdecendo
critérios pessoais da cor.
“Essa junção das peças pintadas é uma
segunda pintura ,e montagem da exposição,uma terceira .Não dá para simplesmente colocar uma ao lado da outra
.É preciso pensar a relação entre elas
.Como num quadro,o olho
Não pode parar num único ponto,pois tem de circular
pelo todo.Do contrário o artista mata a obra.Para isso não acontecer,é
preciso trabalhar as compensações de cor entre as partes da caixa e entre as
caixas’’,explica.
POR AÍ no total,Sérgio fez cerca de
180 caixas desde 2009.A maioria está em
São Paulo e, coincidentemente ,algumas foram parar no palácio das artes , na
capital mineira´como parte da
exposição1911-2011-Arte brasileira e depois ,na coleção Itaú,que está aberta ao
público até 25 de setembro.Em27 de
outubro o artista abrirá,na galeria JoséeBienvenu em Nova Lima
Mas sem pontaletes. No momento,realiza
estudos para produzir caixas maiores que as atuais.
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